Áreas de Atuação

  • Contrastes para Raio-X

    Os Raios-X são invisíveis aos nossos olhos, mas na verdade eles são um tipo de radiação semelhante à luz visível. Utilizando uma placa fotográfica, possuem a capacidade de atravessar a matéria sólida e obter imagens de partes interiores do corpo.
    Como forma de melhorar o contraste entre os tecidos moles do corpo, o meio de contraste radiopaco é um agente administrado (injetado ou ingerido) ao corpo do paciente que favorece a visualização de tecidos moles, durante um processo de diagnóstico por imagem por Raio-X. ¹
    Como a maioria das substâncias radiopacas é tóxica, o desafio com os meios de contraste radiopacos sempre foi proporcionar radiopacidade de uma forma segura e bem tolerada.²
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    Referências Bibliográficas:

    1. http://radiologiax.blogspot.com/2006/10/histria-da-radiologia.html
    2. Hayakawa K, Okuno Y, Fujiwara K, Shimizu Y. Effect of iodinated contrast media on ionic calcium. ActaRadiol 35(1); 83-7: 1994.
  • Contrastes para Hemodinâmica

    As primeiras angiografias em pacientes vivos foram realizadas inicialmente no membro superior e posteriormente para as extremidades inferiores.¹ Não houve a utilização clínica destes procedimentos pela ausência na época de meio de contraste de baixa toxicidade.
    Este problema foi solucionado anos depois, pela utilização de iodo sódico a 22% para a obtenção de imagem da circulação cerebral.² Esta técnica foi aprimorada resultando no desenvolvimento da arterografia e aortografia.³
    A injeção de meio de contraste iodado no sistema vascular é visualizada através do uso de Raios- X e é denominada angiografia.

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    Referências Bibliográficas:
    1. Wilms G, Baert A L,“The history of angiography”, in Van TiggelenR, Asklepios,eds, 100 Years of Radiology (1995); pp.133-137.
    2. Moniz E. Arterial encephalography: its importance in the location of cerebral tumors. Neurologique 1927;48:72.
    3. Dos Santos R. Arteriography of the limbs, with the collaboration of Augusto Lamas and J Pereira Caldas. MedicinaContemanea 1929. Reprinted in Viega-Pires J, Grainger R, editors: Pioneers in angiography: The Portuguese school of angiography. Boston, 1987.MTP Press.  
  • Contrastes para Ressonância Magnética

    Embora o princípio de Ressonância Magnética (RM) tenha sido descoberto em 1946 por Block e Purcell, as primeiras imagens do corpo humano só foram possíveis na década de 1970.¹

    A imagem por RM é hoje um método de diagnóstico por imagem estabelecido na prática clínica e em crescente desenvolvimento. Dada a alta capacidade de diferenciar tecidos, o espectro de aplicações se estende a todas as partes do corpo humano e explora aspectos anatômicos e funcionais.

    Durante o período pioneiro da RM, as expectativas eram de que o meio de contraste fosse supérfluo a RM. No entanto, o aumento do uso da modalidade no cenário clínico tem revelado dúvidas durante o diagnóstico exigindo a aplicação de um agente de contraste. Semelhante a outras modalidades de imagens, a utilização de agentes de contraste na RM visa aumentar a sensibilidade e especificidade e, portanto, a precisão do diagnóstico.²

     

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    Referências Bibliográficas:

    1. A.Mazzola.Ressonância Magnética: princípios de formação da imagem e aplicações em imagem funcional. Revista Brasileira de Física Médica.2009;3(1): 117-29.

    2. M.F.Reiser, W.Semmler, H.Hricak.Magnetic Resonance Tomography.2008;pp.2,92.

  • Contrastes para Tomografia Computadorizada

    A Tomografia Computadorizada (TC) foi introduzida na prática clínica em 1972 como uma modalidade da Radiologia reconhecida pelo alto potencial de diagnóstico. ¹'²
    O método de TC utiliza radiação ionizante e utiliza o iodo em meios de contraste injetáveis. A imagem destaca-se por sua superioridade sobre a imagem  radiográfica convencional, na possibilidade de distinguir as estruturas de órgãos e tecidos com pequenas diferenças de densidade. A qualidade da imagem é influenciada pelos parâmetros da técnica relacionados à dose de radiação, pelos parâmetros relacionados à reconstrução e à apresentação da imagem, e pelos parâmetros clínicos⁴٫⁵,⁶.
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    Referências Bibliográficas:
    1. Cormack AM. Early two-dimensional reconstruction and recent topics stemming from it. Med Phys 1980; 7:277-282.
    2. Hounsfield GN. Computed medical imaging. Med Phys 1980; 7:283-290.
    3. Dixon AK. The appropriate use of computed tomography. Br J Radiol 1997; 70: S98-S105.
    4. Albrechtsen J, Hasen J, Jensen LC et al. Quality control and image quality criteria in computed tomography. Radiat Prot Dosim 1995; 57:125-126.
    5. Carvalho AF, Oliveira AD, Alves J et al. Qualiy control in computed tomography performed in Portugal and Denamark. Radiat Prot Dosim 1995; 57:333-337.
    6. Jurik AG, Jensen LC, Hansen J. Image quality and dose in computed tomography. Eur J Radiol 1997; 7:77-81.

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