As preocupações com a cadeia de fornecimento sempre pressionaram os gerentes de compras e a pandemia COVID-19 trouxe nova urgência à compra e estoque de material na saúde. As medidas de austeridade também são uma nova realidade à medida que os sistemas reagem ao que associações como a Organisation for Economic Co-operation and Development apontam com relação ao prejuízo financeiro para os hospitais e comércio na América Latina.
Como resultado desses fatores, as unidades de saúde buscam diferentes maneiras de cortar as despesas das funções hospitalares para gestão de material. Ainda assim, muitas vezes pode ser desafiador defender diferentes decisões de compra, seja comprando de um novo fornecedor ou modificando a estrutura do pedido de um parceiro existente. Quando essas decisões envolvem acessórios clínicos, como braçadeiras, sondas ou cabos, pode ser ainda mais complexo. Afinal, há várias opções para escolher e a necessidade delas nunca acaba.
Ter o apoio médico desde o início pode ajudar os responsáveis pela compra de materiais a se tornarem verdadeiros líderes financeiros. Contudo, pode ser complicado conseguir tal adesão, pois os médicos podem não se interessar em experimentar novos produtos ou fornecedores, especialmente quando os atuais estão funcionando.
Mesmo assim, há maneiras de conseguir que os médicos defendam mudanças na compra se essas mudanças melhorarem de modo relevante o atendimento ao paciente. Veja aqui como abordar essas conversas com seu líder clínico.
1. Trabalho em Equipe
Os gerentes de materiais e os médicos trabalham melhor quando trabalham juntos. Quando os médicos entendem a importância da gestão de material nas operações hospitalares - e quando os gerentes de material entendem a realidade da clínica - isso ajuda todos a se concentrarem no que importa: o atendimento eficiente e eficaz ao paciente.
Mas, para melhorar as chances de encontrar opiniões médicas que possam defender sua ideia de compra, você precisará encontrar alguém disposto a compartilhar suas perspectivas na clínica. Ouça quaisquer dificuldades que eles possam mencionar, desde frustrações sobre a qualidade do produto ou estoque até a subutilização da equipe. Considere essas perspectivas como um ponto em comum: como novas estratégias e ideias na gestão de material podem resolvê-las?
2. Discuta o ciclo de vida do produto
A durabilidade durante todo o ciclo de vida do produto é importante e os médicos querem saber que podem contar com o equipamento funcionando quando ele for mais necessário. Uma das melhores maneiras de transmitir qualidade é perguntar ao fornecedor sobre seus testes de confiabilidade e quaisquer garantias para assegurar a qualidade, assim como quaisquer características especiais que ajudam a minimizar o desgaste e prolongar a vida útil do produto.
Combinar essas informações com um cenário clínico pode ajudar a enfatizar a qualidade do produto em um contexto da vida real. Digamos, por exemplo, que um fornecedor oferece revestimentos resistentes a produtos químicos para cabos tronco e fios de chumbo. Ter essa camada adicional de proteção para ajudar os acessórios a suportar as condições reais, dobrar e torcer pode restaurar a confiança do médico no produto. Além disso, o uso de peças originais dos fabricantes de equipamentos originais (original equipment manufacturer, OEM) pode ser outro fator convincente para demonstrar a qualidade.
3. Enfatize a disponibilidade e conveniência
Os fornecedores que oferecem uma solução de estoque online em tempo real podem ser altamente benéficos em comparação com outros que não mostram o que está em estoque com base no seu fornecimento real. Ser capaz de perceber a disponibilidade não só ajuda os gerentes de material a navegar no planejamento do estoque, mas também proporciona aos clínicos a tranquilidade de saber que não serão surpreendidos por itens encomendados em atraso.
E saliente se seu fornecedor oferece um recurso de encomenda automática. Ter esse recurso para itens comprados regularmente pode garantir que eles estejam sempre à mão quando os médicos precisarem deles, sem ter que levar tempo para solicitar um reabastecimento manualmente. As frequências ajustáveis dão aos provedores ainda mais liberdade quando se trata de substituição de acessórios.
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4. Demonstre compatibilidade cruzada
A compatibilidade de equipamentos é uma obrigação, incluindo a retrocompatibilidade com máquinas antigas. Dada essa importância, alguns clínicos podem hesitar em experimentar novos produtos ou fazer uma troca de marca. Uma boa maneira de amenizar qualquer preocupação é confirmar que os produtos foram testados por engenheiros e tiveram compatibilidade verificada com os sistemas aplicáveis, e então comunicar essa compatibilidade antecipadamente aos médicos. Mostrar listas de compatibilidade nos catálogos de produtos também pode ser um recurso útil a ser apontado.
5. Destaque a ergonomia
Sensores e outros produtos que são testados e projetados para aumentar o conforto do paciente podem ajudar a economizar o tempo gasto no reposicionamento de itens após cada movimento no leito, e podem ajudá-los a concluir exames como ultrassom de forma mais eficiente.
Você pode também mostrar ergonomia para a equipe. Acessórios como sondas ou carrinhos que priorizam o conforto do operador podem contribuir muito para que todos, tanto pacientes quanto médicos, tenham uma experiência confortável.
Lembre-se que, embora os médicos possam não priorizar os fatores de custo ou outras preocupações administrativas, eles valorizam a experiência do paciente e da equipe. Focar menos em impactos operacionais nas decisões de compras hospitalares e mais nos resultados da vida real - por exemplo, minimizando o esgotamento da equipe - pode contribuir muito para garantir essas opiniões no seu caso.