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Diversidade é Poder! Celebrando o Mês do Orgulho LGBTQIAP+

Em comemoração ao Mês do Orgulho, o GE HealthCare Reports conta as histórias de três funcionárias que fazem parte do Pride Alliance, um dos grupos de afinidade que trabalha temas de Inclusão & Diversidade em toda a empresa.

 

O Mês do Orgulho representa um momento de celebração, visibilidade e luta pelos direitos e igualdade das pessoas LGBTQIAP+. Aqui na GE HealthCare, celebramos histórias como a de Thamires, Marianne e Fernanda, reafirmando nosso compromisso em promover a igualdade, respeito, equidade e inclusão para todos, independentemente de sua orientação sexual ou identidade de gênero. O caminho ainda é longo mas, juntos, podemos construir um futuro mais justo e acolhedor para a comunidade LGBTQIAP+. Vamos continuar ajudando na luta por um mundo onde todos possam se orgulhar de serem quem são. Diversidade é poder!

 

 

Thamires Araújo

Thamires Araújo, integrante do time de logística, entrou na GE HealthCare em 2015 e desde então sua jornada tem sido repleta de desafios e autodescoberta. Ela teve um momento decisivo em sua vida quando decidiu se assumir lésbica aos 19 anos, apesar de ter enfrentado dificuldades por causa de sua criação religiosa.

Estátua de homem sentado em banco de praçaDescrição gerada automaticamente com confiança média

Ao falar com sua mãe, Thamires enfrentou algumas dificuldades: a mãe precisou de um tempo para processar a descoberta mas, apesar das discussões que tiveram, esse momento se tornou um divisor de águas na vida de Thamires. Desde então, ela nunca mais se calou sobre quem ela é: “Quando perguntam se tenho namorado, eu prontamente respondo que tenho uma namorada. Eu não deixo de expor e falar o que eu sou”. 

Ser hétero não exige que as pessoas se apresentem constantemente como tal, mas para a comunidade LGBTQIAP+ a batalha por aceitação e direitos, é diária. Thamires sabe que não se encaixa nos padrões ditos como “tradicionais” da sociedade e tem um histórico desafiador, mas isso não a impede de quebrar barreiras e mostrar às pessoas quem ela realmente é. Seu objetivo não é impor nada, mas sim ser compreendida e aceita.

“Algumas pessoas me perguntam se não tenho medo. Eu não tenho e não terei mais. O medo não me paralisa. Hoje, eu sei quem eu sou e só eu sei o porquê de tudo isso, o que eu passei para chegar hoje aqui e saber quem é a Thamires e poder falar para as pessoas quem é a Thamires. Eu não vou mais me calar”, explica. 

Desde que começou a trabalhar na GE HealthCare, a profissional encontrou um ambiente acolhedor e inclusivo. “Sinto orgulho de fazer parte deste time, onde não é o seu gênero ou orientação sexual que determinam o seu valor ou contribuição. Embora os desafios ainda existam, o fato de a empresa se preocupar genuinamente com a diversidade e inclusão, promovendo debates, reflexões, letramento etc, é muito importante para a comunidade LGBTQIAP+, pois faz uma diferença real na vida das pessoas”, finaliza Thamires.

 

Fernanda Gazola

Desde o início de sua carreira em 2011, Fernanda Gazola, engenheira de campo da GE HealthCare em Curitiba, enfrentou desafios por ser mulher em uma área predominantemente masculina. No entanto, ela teve a sorte de contar com um time que a apoiou e nunca enfrentou problemas relacionados à sua orientação sexual ou identidade de gênero.

Mulher com óculos de solDescrição gerada automaticamente

Bissexual,  em 2017 Fernanda decidiu se assumir para seus pais, após ver um vídeo de um cineasta brasileiro que falava sobre ser um ET: “Ele contava como se sentia por ser diferente e isso me pegou muito. Foi quando eu tomei a decisão”.

Esse processo foi difícil, com sua família inicialmente reagindo de forma negativa e levando um tempo para entender e aceitar completamente como algo natural. O estresse desse momento tumultuado resultou em Fernanda desenvolvendo paralisia de Bell, que em muitos casos pode ocorrer por situações agudas de estresse, o que tornou tudo ainda mais desafiador. No entanto, foi nesse mesmo ano que ela conheceu sua antiga parceira, o que trouxe ainda mais desafios em relação à aceitação familiar: Fernanda teve que quebrar barreiras dentro de sua própria família, enfrentando o preconceito disfarçado de aceitação parcial. “Algumas pessoas comentavam comigo: Para que chamar de namorada? Por que que apresentar? Por que não fala que é amiga? Precisar postar foto juntas?”. Com o tempo, sua família passou a aceitar sua orientação sexual e apoiar completamente seus relacionamentos.

Ela também encontrou um ambiente acolhedor em sua equipe de trabalho. Sua orientação sexual nunca interferiu em seu desempenho profissional, e ela se alegra ao ver que a empresa publicamente demonstra apoiar e aceitar a diversidade. “O Mês do Orgulho LGBTQIAP+ é um momento de reflexão, celebração e continuação da luta por uma sociedade mais inclusiva e respeitosa para todas as pessoas, independentemente de sua orientação sexual ou identidade de gênero”, finaliza.

 

Marianne Parpinelli

Marianne Parpinelli é uma profissional de ciências contábeis que encontrou um ambiente acolhedor na GE HealthCare. Desde o início de sua jornada na empresa ela não teve receio de compartilhar sua orientação sexual, sendo abraçada por sua equipe e liderança. “Aqui, quem me conhece sabe que eu sou lésbica. Nunca tive muito problema de falar sobre isso”, adiciona. 

Mulher de cabelos longos sorrindoDescrição gerada automaticamente

Na empresa em que trabalhou anteriormente, Marianne conheceu uma pessoa e iniciou um relacionamento com a colega de equipe e, juntas, comunicaram à liderança e ao RH da companhia. Embora não tenham enfrentado preconceito, dificuldades ou desconfiança, essa experiência destacou para ela a importância de falar abertamente sobre questões LGBTQIAP+. 

“Um tempo depois, descobri que eles achavam que nosso namoro era mentira, que nós tínhamos inventado essa história de relacionamento e que não era verdade. O que não faz muito sentido. É nesses momentos que você percebe a importância de ter empresas como a GE HealthCare, aliadas na conscientização sobre as questões LGBTQIAP+. Elas são fundamentais para ajudar a quebrar estereótipos e preconceitos, promovendo uma cultura de respeito e inclusão”, compartilha.

É essencial ressaltar que a normalização da diversidade é um processo contínuo e necessário. À medida que as pessoas compartilham suas experiências e falam abertamente sobre suas identidades, os estereótipos e os preconceitos são desafiados. “Quanto mais falamos sobre, mais vamos normalizando, mais as pessoas vão entendendo. Pode parecer bobagem, mas não é. A diversidade ajuda no dia a dia do trabalho também, é possível ter mais inovação, explorar novas ideias e abordagens”, adiciona Marianne. 

“Para mim, diversidade é acolher a diferença.  Então é você ter pessoas de visões diferentes, de estilos de vida diferentes, de backgrounds diferentes, que conseguem conviver sem precisar esconder nenhuma parte delas ou ter medo de ser quem são. Para mim, diversidade é isso”, finaliza.